13 de outubro: Dia Mundial da Trombose

No dia 13 de outubro é comemorado desde 2014 o Dia Mundial da Trombose. A data, criada pela ISTH (International Society on Thrombosis and Haemostasis), tem como objetivo ampliar o conhecimento sobre o impacto da trombose – tanto arterial quanto venosa – na vida das pessoas, atingindo não apenas médicos e profissionais da saúde, mas também a população geral.

Por que ele foi criado?

A necessidade de conscientizar estes públicos vem da constatação que, a despeito dos avanços científicos na compreensão fisiopatológica, diagnóstico e tratamento das tromboses, sua incidência continua aumentando em todo o mundo, o que decorre ao menos em parte da dificuldade em transpor das páginas de nossas revistas científicas para a beira do leito e consultórios, os avanços científicos tão duramente alcançados.

Como posso participar?

Cada um de nós pode contribuir de forma diferente. Desde ações mais simples, como distribuindo o material do Dia Mundial da Trombose produzido pela ABHH em suas redes sociais, até ações mais complexas, como promovendo a discussão do tema em seus hospitais, com o objetivo por exemplo de reforçar (ou em muitos casos, criar) a ação dos comitês de tromboprofilaxia dos hospitais onde atuam. Entrevistas na mídia leiga também são maneiras bastante efetivas de disseminar esta discussão.

Quais os temas da campanha?

Os focos da campanha são as situações onde entendemos haver mais espaço para implementação prática do conhecimento científico atual, e que não por acaso são também aquelas mais frequentemente associadas ao tromboembolismo venoso. Elas incluem:

Pacientes hospitalizados: cerca de 60% de todos os eventos trombóticos venosos ocorrem durante, ou nos 90 dias que se seguem a uma internação hospitalar. Por isso, representam uma das principais causas de morte intrahospitalar passível de prevenção.

Pacientes com câncer: pacientes com câncer apresentam maior risco de tromboses tanto venosas quanto arteriais. Além disso, as tromboses venosas em pacientes com câncer resultam em aumento da necessidade de internações e aumento da mortalidade, além de apresentarem maior risco de recorrência.

Pacientes com COVID-19: estes pacientes apresentam risco aumentado para tromboembolismo venoso, além de alterações ainda não completamente compreendidas no balanço hemostático local (pulmões) e sistêmico. O reconhecimento deste risco é fundamental para o manejo intrahospitalar destes casos.

 

Fonte:  Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH)

Disponível em: https://abhh.org.br/noticia/sobre-o-dia-mundial-da-trombose/

Acesso em: 24 de agosto de 2021